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‘Para que servem os estudos? Nada?’, pergunta Elisaldo Carlini

RIO — Com raízes na II Conferência Internacional do Ópio em 1924, ocasião em que a droga foi declarada “mais perigosa que o ópio”, a proibição da maconha se mantém na esteira de uma displicência por parte de autoridades com trabalhos científicos já realizados que comprovam o benefício medicinal de substâncias extraídas da planta, como criticou Elisaldo Carlini, diretor do Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas (Cebrid).
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