Traumas psicológicos de arara resgatada são curados com uso da cannabis veterinária

Iago, uma linda arara de barriga amarela, foi resgatado pelo tosador Marco Aurélio Mariano, 45 anos, com um ano de idade e já apresentava um estado avançado da síndrome do arrancamento de penas. Essa síndrome faz com que aves tirem suas próprias penas e é comparada com o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) em humanos ou automutilações.

Aves que sofrem dessa doença podem ficar depenadas definitivamente, causando uma série de outros problemas, ou seja,  além de afetar sua autoestima, a saúde é comprometida. Os episódios de hipotermia e diminuição da resposta imune são mais comuns em casos mais avançados.

Os traumas psicológicos enfrentados por Iago são a causa dele ter adquirido esse distúrbio presente em 10% das aves mantidas em cativeiro. Existem diversos fatores em relação ao físico e comportamental, como a falta de luz solar e o tédio que podem fazer com que a ave venha a ser diagnosticada com a síndrome.

Marco, tutor de Iago, logo percebeu a necessidade de iniciar um tratamento, já que o quadro clínico do animal era grave. Inicialmente recorreu aos medicamentos psicotrópicos convencionais, mas não obteve sucesso.

“Iago tomou diversas drogas psicotrópicas antes da cannabis sem resultados expressivos, com muitos efeitos colaterais como sonolência, diarreia e agressividade”, comentou.

Após diversas tentativas frustradas, Marco conseguiu informações sobre o tratamento de doenças em cães e gatos com cannabis. Foi quando decidiu optar pelo tratamento com a planta. Ao conversar com uma médica veterinária, decidiu iniciar o tratamento com o óleo da cannabis.

Os resultados positivos apareceram imediatamente, com o relaxamento trazido pela cannabis, Iago deixou de ter picos energéticos que o levavam ao estresse excessivo. Há um ano e meio, a arara apresentou uma grande melhora em sua qualidade de vida com apenas uma gota do óleo administrada diariamente.

Sechat

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