Plantação do cânhamo já foi muito popular em países da Europa

Nos países da Europa, a plantação de cânhamo – espécie da Cannabis sativa – já foi muito popular. Só que a erva passou a perder espaço por causa das substâncias psicotrópicos presentes na planta.


Uma forma direta e correta de explicar o cânhamo, é simplesmente dizer que se trata da cannabis industrial. O material é muito utilizado na indústria têxtil, além de ser usado para fabricar fios, cordas, papéis, óleos, alimentos, combustíveis e resinas.

As sementes são usadas para fabricar alimentos, cosméticos, suplementos e medicamentos. Já as fibras e os caules produzem o papel, cordas, tecidos compostos plásticos e outros materiais usados em construções.

O cultivo do cânhamo tem suas vantagens. O desenvolvimento e crescimento da planta ocorre de modo in natura. Outra vantagem é que a plantação pode ser feita ao ar livre, além das plantas serem postas uma ao lado da outra para que a fecundação seja estimulada pelo ar. Sua altura pode chegar de 2 a 4 meros de comprimento.

Portugal, por exemplo, era um dos países europeus que há alguns anos cultivava o cânhamo. Sua principal utilidade era fornecer matéria-prima para a produção das cordas das caravelas.

Na década de 30, o nylon (fibra sintética) começou a popularizar-se, sendo mais utilizado que o cânhamo. Além disso, a plantação sofreu pressão por parte do uso recreativo da planta, pela presença da substância psicotrópica (alto nível de tetraidrocanabinol – THC).

A Organização Comum de Mercados Agrícolas (OCM) da Europa incluiu a plantação de cânhamo voltada para a produção de fibras. Assim, as importações de cânhamo passaram a ser certificadas e analisadas para conter nível de THC abaixo de 0,2%.

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