Cannabis reduz a pressão alta?

Segundo dados do Ministério da Saúde, a hipertensão arterial mata 300 mil brasileiros anualmente. São 820 mortes por dia, 30 por hora ou uma a cada 2 minutos. Por isso, uma questão que sempre entra em discussão é se a cannabis seria uma aliada no combate à doença, que atinge 32% da população adulta brasileira, isto é, 36 milhões de indivíduos.

As respostas dependem em grande parte  do estudo que se baseia. Em um cenário onde 10% de toda população mundial convive com a pressão alta, hábitos como má alimentação, estresse, inatividade física, consumo de álcool e tabaco devem ser evitados.

Alguns dos efeitos da cannabis na pressão sanguínea, particularmente os mais  agudos, são bem compreendidos e documentados. Por outro lado,  pesquisas que descrevem outros efeitos, especialmente os de  longo prazo, são limitadas e muitas vezes prejudicadas por um design de estudo ruim ou pelo fato de que as descobertas em animais nem sempre são transferidas de maneira organizada para seres humanos.

Além disso, muitos resultados são altamente generalizados, concentrando-se no THC (tetrahidrocanabinol) e negligenciando vários outros canabinóides. Logicamente, uma cepa de cannabis com alto teor do canabinóide psicoativo THC produziria resultados diferentes de uma cepa com alto teor de canabidiol (CBD), por exemplo.

Em resumo, mesmo com alguns estudos que apontam o uso terapêutico da cannabis como modulador de sistemas como o cardiovascular, outros são necessários para que a eficácia de seu uso medicinal seja, de fato, uma alternativa no tratamento da hipertensão.

Segundo dados do Ministério da Saúde, a hipertensão arterial mata 300 mil brasileiros anualmente. São 820 mortes por dia, 30 por hora ou uma a cada 2 minutos. Por isso, uma questão que sempre entra em discussão é se a cannabis seria uma aliada no combate à doença, que atinge 32% da população adulta brasileira, isto é, 36 milhões de indivíduos.

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