Pesquisa: Cannabis pode ajudar a combater mudanças climáticas

Os fins medicinais da cannabis já são conhecidos. Mesmo assim a planta não para de surpreender o mundo da ciência. Combater as mudanças climáticas é outra função da planta que está em estudo.


Nos Estados Unidos, os pesquisadores defendem a tese de que o cânhamo, espécie da família da Cannabis sativa, é capaz de capturar até 16 toneladas de dióxido de carbono do ar anualmente. Comparando com outras espécies que absorvem cerca de 16 toneladas, a eficiência no combate ao efeito estufa, é mais que o dobro.

Essa descoberta foi pelo centro de pesquisa de Nova York que estuda a captura de CO2. Segundo os pesquisadores, um acre de plantas de cannabis pode reter até três toneladas de carbono, removendo mais de sete toneladas da atmosfera.

Deste modo, se os Estados Unidos fizessem 50 milhões de acres de cânhamo, centenas de milhões de toneladas de carbono seriam retiradas por ano nessa área.

O cânhamo contém níveis deficientes do composto psicoativo tetrahidrocanabinol (THC). Por isso, é considerado um purificador da natureza. Essa substância é capaz de retirar as toxinas do ar e prendê-las permanentemente em suas fibras. Outra vantagem é que o crescimento dessa espécie é muito rápido. Ou seja, em quatro meses a planta atinge a maturidade.

Além de purificar o ar dos gases de efeito estufa, as plantas de cannabis absorvem metais pesados cancerígenos, como chumbo, mercúrio e cádmio dos solos, o que é adequado para cultivos usados como alimento, mas perigoso para as pessoas que ingerem as plantas.

Sechat

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