Estudo mostra que cannabis é eficaz contra ansiedade e depressão
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), hoje em todo mundo, mais de 280 milhões de pessoas lutam contra a depressão e, estima-se que cerca de 265 milhões convivem com a ansiedade. Não podemos esquecer também daqueles que lutam contra as duas doenças.
Nos últimos anos, a procura por tratamentos fitoterápicos, com menos efeitos adversos para o nosso organismo. Ao mesmo tempo, estudos que comprovam a eficácia da cannabis para o tratamento da ansiedade e da depressão também não param de surgir.
Uma pesquisa recente, realizada no Canadá, mais de 7 mil pessoas, incluindo uma clínica licenciada, foram entrevistadas. Os pacientes que usam cannabis para ansiedade e depressão contaram que sentiram melhoras.
Para a realizar a pesquisa, foram avaliados pacientes com uma idade média de 49,8 anos, sendo que, 53,1% eram do sexo feminino. Essas pessoas responderam questionários validados tanto para ansiedade quanto para depressão. Desse modo, aqueles pacientes que buscaram ativamente a cannabis para tratar um dos dois distúrbios, relataram melhoras em relação àqueles que não utilizaram a terapia.
“Até onde temos conhecimento, tal estudo é o maior concluído até o momento, examinando o impacto do uso de cannabis medicinal nos resultados de ansiedade e depressão utilizando dados longitudinais e questionários validados”, destacam os autores da pesquisa.
Em resumo, os resultados mostraram que os pacientes podem esperar alívio a longo prazo da ansiedade e da depressão ao medicar com cannabis.
“Os relatos fornecem evidências sobre a eficácia do uso medicinal da cannabis como tratamento da ansiedade e depressão que, de outra forma, não está disponível atualmente, demonstrando que os pacientes que procuram tratamento com cannabis para essas patologias, podem experimentar melhorias clinicamente representativas.
Por isso, este estudo oferece justificativa razoável para a conclusão de grandes ensaios clínicos para aprofundar a compreensão da cannabis como tratamento tanto da ansiedade quanto da depressão”, concluem os pesquisadores.