Prato do dia: Canna’balismo à brasileira! Fuja, o prato pode ser você!
Salve, salve faminto leitor! Bora falar sobre a fome, a gula e o “Canna’balismo” que tá rolando no Brasil antes mesmo da regulamentação da nossa sagrada plantinha. Em um primeiro momento vimos a bolha do mercado internacional babando pelas delícias do menu nacional mesmo com a placa de “em construção”. Mas a fome era muita, então começaram as negociações direto no balcão da Anvisa e assim conseguiram acessar o mercado.
Mas a fome não passou, aí veio a gula. Não bastava acessar o mercado, tinham que agir como verdadeiros glutões, e o que a gula fez? Começou a dar uma gorjeta para os garçons – ainda em treinamento e sem compromisso com o cliente apenas com o lucro – que aceitaram o assédio disfarçado de “prática segura”… garçons estes chamados de “médicos”.
Não contentes veio o Canna’balismo prática onde vale tudo, empresa denunciando empresa, empresa brigando por migalhas em um restaurante que não é de ninguém e ainda está em construção. Companhias acionando o setor jurídico para acessar esse cardápio usando o dinheiro do próprio restaurante, via sommelier chamado SUS… Que bela zona esse restaurante Brasil. O resultado é que agora vemos o maitre de sobrenome reconhecido chamado Anvisa, perdido no lobby por falta de regras do dono do restaurante que na verdade não confia nem no maitre, nem na pesquisa de mercado, além de não ter compromisso com seus clientes e muito menos em servir um cardápio digno, justo e de qualidade para tantas pessoas que dependem dessa comida.
Ou seja, num restaurante sem regras vale até o Canna’balismo
E esse Canna’balismo serve de entrada como o mercado capitalista estrangeiro funciona e mostra o desespero de quem investiu milhões para se enquadrar em regras da indústria farmacêutica. Fazendo muitas vezes um produto ruim que não traz resultados e por isso estão com estoque cheio e com prazo de validade para vencer. Querem descarregar no nosso lombo, custe o que custar, inclusive comendo um ao outro.
Por isso, caro cliente desses restaurantes, veja bem onde você vai comer e o que você vai comer. Se vacilar em vez de comer, vai pagar pra ser comido por esses glutões que só estão pensando na sua grana. Pois esses cannibais comem-se entre si, mas comem também quem “der sopa”.
Então, como não tenho compromisso com o erro mas sim com a minha consciência, fica a dica: procurem os restaurantes artesanais, que já estão funcionando com produtos orgânicos, frescos e com procedência nacional, gerando emprego, pesquisa e doando diversos pratos de comida pra quem tem fome de saúde.
Esses estabelecimentos são também conhecidos como associações e estão espalhados por todo o país. Procure uma perto de você e seja feliz!
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Sobre o autor:
Pedro Sabaciauskis é empresário, ativista da cannabis medicinal e presidente da Santa Cannabis.