Legalização da maconha nos EUA: Biden não avança

O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que ninguém deveria estar preso por uso de maconha após ser questionado por um jornalista pela promessa não cumprida de libertar pessoas que estão presas por crimes não violentos relacionados à maconha. O presidente prometeu descriminalizar a cannabis, durante a campanha eleitoral e, dado o questionamento, disse que está trabalhando na descriminalização da cannabis nos Estados Unidos.

Ultimamente a pressão aumentou por parte de legisladores e ativistas para tornar as medidas executivas mais efetivas sobre a reforma da maconha. Principalmente depois que a nora do presidente norte-americano fez compras no dispensário de maconha com proteção do Serviço Secreto na Califórnia.

Cerca de um ano e meio após a vitória que levou Biden a ser o 46º presidente dos Estados Unidos no cargo executivo, 40 mil pessoas, a maioria de Comunidades negras e latinas estão presas por crimes não violentos relacionados a plantas, como a simples posse.

“Acho que ninguém deveria ser preso por usar maconha”, disse o presidente, reiterando sua promessa de campanha. Apesar da repetida promessa durante seu mandato, de perdoar prisioneiros por maconha, ele só concedeu clemência a 78 pessoas.

Enquanto isso, um projeto de lei do Senado há muito aguardado para legalizar a maconha em nível federal finalmente foi apresentado na semana passada. Conhecida como Cannabis Stewardship and Opportunity Act (em uma tradução livre, Lei de Manejo e Oportunidade de Cannabis) a legislação, se aprovada, removeria a cannabis da lista de drogas proibidas, acrescentaria um imposto federal sobre sua venda e eliminaria os registros criminais de pessoas que cometeram crimes não violentos.

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